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Neymar, na África com Bruna Marquezine, se diverte cantando com o filho. Vídeo!

Bruna Marquezine e Neymar continuam aproveitando a viagem à África. Depois de curtirem um safári ... (webremix.info)


Festas sofisticadas ou informais movimentam o réveillon da região da Barra

RIO — É quase hora de dizer adeus a 2016. E, para que a despedida seja em grande estilo, escolher o lugar certo para presenciar a chegada do novo ano é fundamental. Este ano, a Barra e os bairros vizinhos oferecem festas nos mais diferentes formatos. Há desde jantares por R$ 300 até eventos com convites que chegam a R$ 1.400. Restaurantes, boates, hotéis e quiosques vão se transformar em locais de comemoração, cada um com uma proposta e foco em um público distinto.

réveillon 20/12

À meia-noite do dia 31, o céu da Barra e do Recreio será iluminado com uma queima de fogos de artifício promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), com o apoio da Riotur, em dez pontos diferentes.

A data será um marco para empreendimentos recém-inaugurados, como o hotel Grand Hyatt Rio de Janeiro. O cinco estrelas, aberto no final de março, na Praia da Reserva, promete uma comemoração completa para os públicos brasileiro e estrangeiro. Os convidados podem comprar o pacote que dá direito à festa e à ceia. O início será na área da piscina, com um coquetel, às 20h.

O jantar especial foi elaborado com a proposta de mesclar tradições locais a rituais de outras culturas. Para tanto, os chefs dos restaurantes do hotel, Leandro Minelli, do Tano Cucina Italiana; e Miriam Moriyama, do japonês Shiso; trabalharam na criação de um menu harmônico, que pudesse integrar as duas cozinhas e pratos típicos da ceia brasileira. A diretora de experiência do cliente, Mariana Nunes, salienta que a equipe pretende oferecer novidades para o público, composto, em sua maioria, por brasileiros, argentinos e americanos:

— No Rio se faz uma ceia que visa ao público internacional, com pratos que são típicos de uma ceia tradicional. Essa é nossa oportunidade de mostrar a cara do Grand Hyatt. Estamos com uma grande expectativa, por ser nosso primeiro réveillon aqui.

A aposta dos chefs é em pratos temperados pela crença de que atraem fortuna quando degustados na virada do ano. Leandro Minelli, do Tano, traz um alimento conhecido entre os brasileiros: a lentilha será apresentada na ceia à moda italiana, complementando o bufê ao lado de massas, risotos e queijos artesanais, entre outras iguarias.

— A lentilha cozida com legumes é um prato tradicional para a virada do ano na Itália. A diferença em relação ao preparo brasileiro é que ela é cozinhada com cenoura, aipo, tomate e cebola. Aqui se usa paio ou linguiça — diz Minelli.

Já na terra do sol nascente come-se o toshikoshi soba para se despedir do ano em curso e saudar a chegada do novo, pouco antes de o dia clarear. O macarrão, preparado no Shiso, faz parte da receita do Hyatt para garantir o sucesso.

— O macarrão de trigo sarraceno (soba) atrai prosperidade quando consumido na véspera do ano novo — diz a chef Miriam Moriyama. — Usamos também o mochi, um bolinho de arroz glutinoso, consumido no ano novo para trazer fartura.

A festa, marcada para as 23h no Grand Ballroom, terá um clima mais carioca e adianta o carnaval com o Monobloco, que vai tocar clássicos do samba e do pop e marchinhas. O DJ Pachu é outra atração, com sets de estilos variados. O público ainda vai contar com um menu que harmoniza com as opções do open bar. Localizado na Avenida Lucio Costa, o hotel está entre a Praia da Barra e a Lagoa de Marapendi, onde será realizada a queima de fogos. O público poderá acompanhar o momento das varandas.

A ocupação dos quartos chegou a 60% no início do mês, com reservas, em média, de seis noites, no caso de turistas estrangeiros; e duas, no de brasileiros. A gerente de marketing e comunicação do Grand Hyatt Rio de Janeiro, Ana Carolina Trope Taunay, aposta que a procura dos cariocas pelo evento mostra que eles estão em busca de novas alternativas, mas que mantenham a cultura da cidade.

— Na nossa festa, queremos entregar uma proposta que possa atender dois públicos, o morador do Rio e quem é de fora. A ideia da festa é ser um réveillon tipicamente carioca. Estamos tentando transmitir um pouco do que é essa cultura não só na queima de fogos, mas nos menus que elaboramos e nas surpresas que colocaremos nos apartamentos — diz Ana Carolina, destacando que espera que o hotel seja inserido no calendário da região. — O mercado da Barra costuma trazer novas propostas, novas tradições. Acho que somamos às opções de lazer.

Outra debutante na virada do ano é a festa Réveillon Rio Maravilha 2017, a primeira do gênero no Hotel Royal Tulip, em São Conrado. A festa começará às 21h e se estenderá até as 6h. Minutos depois da virada do ano, o palco montado no salão nobre receberá a energia da cantora Anitta, que desfiará seus hits. Entre as atrações do evento, que terá camarotes operados pela boate All In, estarão também o projeto F***k the Format, o DJ Jeff Tavares e a dupla sertaneja carioca Ugo e Bruno.

— Vamos trazer para o show as músicas mais executadas nas rádios do país atualmente. Por ser uma festa de réveillon, estamos priorizando as músicas mais agitadas. Mas, em se tratando de sertanejo, não podemos deixar de lado a famosa sofrência — diz Bruno.

Para quem deseja pular as tradicionais sete ondas na praia durante a virada, a organização do Rio Maravilha garante o retorno aos salões do hotel com pulseiras de identificação.

OUTROS RÉVEILLONS

Enquanto a expectativa ronda os estreantes, a região tem lugares conhecidos pelo público de outros réveillons. São lugares que apostam num público que prefere curtir a festa próximo de casa e busca espaços que possam receber toda a família. De maneira geral, os convivas da festa são os os mesmos do cotidiano das casas.

Longe de queimas de fogos de artifício e de artistas do momento, mas com animação, o Espaço Don, em Vargem Grande, convida os clientes a comemorarem o primeiro dia do ano assistindo a uma soltura de balões de gás nos jardins. O restaurante, em funcionamento desde 2012, comemora seu quarto ano novo com uma festa que começa às 21h. A equipe espera receber o público cativo, em grande parte responsável por esgotar o primeiro e o segundo lotes de ingressos.

Por receber famílias, a maioria delas com crianças, haverá um esquema especial. Um parquinho foi instalado e, nesta edição, animadores vão dinamizar a recreação. Os pequenos ainda terão menu próprio, um complemento ao bufê completo, com entrada, pratos principais, sobremesas e bebidas. DJ e show ao vivo prometem manter a noite aquecida.

— Temos pessoas que vêm desde o início e, a cada edição, indicam-nos aos amigos. Esse boca a boca foi realmente o que mais fez a festa crescer — conta a gerente de eventos do Espaço Don, Cintia Prudente, ressaltando a logística da casa para a ocasião. — O jardim, nós deixamos livre, ambientando-o com algumas mesinhas perto do parquinho, para os pais que quiserem acompanhar os filhos. E há os lounges, um mobiliário de jardim em que as pessoas se revezam o tempo inteiro.

A acessibilidade para portadores de deficiências e para quem chega com carrinho de bebê é um ponto que a equipe da casa gosta de ressaltar. Além de as entradas terem rampas e o espaço entre as mesas ser amplo para facilitar o trânsito, há cuidado com o mapa das mesas no momento da reserva, quando o cliente informa sobre esta necessidade.

O restaurante pode sediar festas com até 250 convidados. Apesar de pedidos insistentes até mesmo no dia do evento, não há venda de entradas extras, destaca Cintia Prudente:

— No dia, vai estar cheio de gente aqui querendo comprar o ingresso. Tem quem diga que não precisa de mesa, mas não dá. Tira o conforto de se ter espaço, atrapalha a logística. Uma quantidade enorme de pessoas aqui dentro deixa ruim a circulação e a pista de dança.

Para quem não dispensa os ares praianos no réveillon, uma opção é o Clássico Beach Club, na Praia do Pepê, que terá um evento animado pelo som da banda Floater e pelos sets dos DJs Cobra e Roger Lyra. É a terceira edição do “Réveillon Clássico”, das 21h às 4h. Os ingressos, cujas vendas estão no segundo lote, também dão direito a um cardápio assinado pelo bufê Pimenta Rosa e a open bar.

A área da festa, que terá no máximo 200 pessoas, será delimitada por grades que tomarão uma faixa de areia, onde serão dispostas mesas e cadeiras, além das tradicionais espreguiçadeiras já características do quiosque. A proprietária, Carla Romano, conta ver principalmente grupos de amigos e famílias da Barra durante a comemoração, mas há também quem participe buscando alternativas menos disputadas do que bairros como Copacabana. Carla diz que o clima é o de um espaço onde se pode comer bem, num bom ambiente”.

— A maioria dos convidados mora perto do quiosque. Vem com criança, fica um pouco, e tem a possibilidade de levá-la para casa e depois voltar para a festa. Que é light, mas bem animada. É um espaço em que se consegue conversar com as pessoas. Não é como uma boate. É uma comemoração entre amigos, num ambiente pequeno — define.

Carla e o marido, Marcio Rodrigues — dupla à frente também do Clássico Beach Club Urca —, moldaram o estilo do quiosque a partir de experiências que tiveram em viagens. No dia a dia, a casa oferece menu criado por um chef e drinques preparados por um mixologista. A dupla considerava que o Rio carecia de um espaço à beira-mar onde se pudesse “tomar uma boa bebida e passar o dia”, explica ela. O evento de fim de ano está em sintonia com a proposta.

— No primeiro ano, o objetivo foi fazer um festão, mas vimos que o público não quer isso. As pessoas querem se sentir confortáveis — conta a proprietária. — Aqui ainda é pé na areia.

NOVA TRADIÇÃO

A chegada de 2017 será saudada com uma festa maior do que a do ano passado na região. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) e a Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), com o apoio da Riotur, promoverão, neste réveillon, queima de fogos de artifício em dez pontos espalhados na Barra e no Recreio. Serão cinco toneladas de material, que resultarão num show de entre três e 12 minutos, com 34 tipos de efeitos e cores. Por enquanto, a região tem média de ocupação de 58,49%, mas a rede hoteleira se mostra otimista, apostando em reservas de quartos e compras de pacote de última hora, principalmente pelo público carioca.

O Hotel Hilton vai participar da festa oficial pela segunda vez. Longe da orla do bairro, marcará a virada do ano com um espetáculo em frente ao empreendimento, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno. A programação é dividida entre a ceia realizada no Abelardo Restaurante, com bufê especial para a ocasião, e a festa, que contará com DJ e terá como atração principal o cantor e apresentador Leo Jaime, que subirá ao palco logo após a meia-noite. No menu estarão combinados pratos tradicionais da época e opções contemporâneas. A diretora do Hilton e conselheira da ABIH-RJ na Barra, Laura Castagnini, tem a expectativa de fechar o ano com ocupação próxima a 100% e atrair o público vizinho para os eventos.

— A realidade está muito acima da expectativa. É nosso segundo ano-novo, e a festa principal está quase lotada. Como o brasileiro tem a tendência de deixar tudo para o último momento, achamos que tanto a ceia como a festa vão lotar — espera Laura.

A conselheira da ABIH-RJ na Barra lembra que os investimentos no setor são parte do legado olímpico. No ano passado, quando novas cadeias chegaram — Hilton entre elas —, o público vizinho, isto é, moradores de bairros próximos, começou a ser cortejado, salienta.

— Mostramos, assim como outros hotéis, que temos opções de qualidade e mais convidativas. Ao mesmo tempo, a iniciativa privada fez um investimento grande na queima de fogos. Sempre foi nossa intenção mostrar a região para os órgãos públicos. A Olimpíada colocou a Barra no mapa, e a Riotur entende isso.

No Windsor Barra, as festas de fim de ano já são uma tradição. Desta vez, a ideia é transportar os convivas para outro continente, com a ceia temática “Um safári na África”. Pratos típicos vão dividir a mesa com quitutes brasileiros. A proposta foi do gerente-geral de alimentação e bebidas, Joatan Franco de Queros, para deixar o jantar comemorativo nos mesmos moldes do realizado na unidade do Windsor em Copacabana.

Países como Grécia, Marrocos e França já serviram de inspiração para edições passadas. Este ano, a expectativa é que o cantinho da foto, com um jipe estilizado, faça a alegria dos convidados. Queros diz que a festa do Windsor é muito procurada por famílias, principalmente as com crianças, um público que sempre merece atenção especial. Os pequenos convidados têm direito a recreação durante toda a festa (das 21h às 5h) e berçário, área reservada para recarregar as energias com um cochilo.

— A Barra é um lugar tranquilo, onde se pode trazer a família para jantar. As pessoas vêm andando e voltam andando. Tem quem fique até as 5h. São clientes que fazem parte dos nossos dez anos — conta o gerente.

O hotel também promove queima de fogos. O show de luzes e som é brindado com uma garrafa de espumante, inclusa no pacote da festa, que dá direito também a taças personalizadas. A animação fica completa com a apresentação da banda Anjos da Noite.

Haverá queima de fogos ainda nos hotéis Sheraton, Brisa Barra, Grand Hyatt, Ramada Recreio Shopping, Venit + Mio e Praia do Pontal, no VillageMall e no Quebra-Mar. (Colaborou: Rodrigo Berthone)

(webremix.info)


Tóquio, no Japão, vence prêmio como melhor destino de cidade em 2016

RIO - A revista Condé Nast Traveller revelou hoje o resultado da 29º edição de seu prêmio, o Readers’ Choice Awards, com os melhores hotéis, resorts, ilhas, cidades e companhias aéreas, além de linhas de cruzeiro, pelo mundo, de acordo com as avaliações dos seus leitores.

BVPrêmio

Na edição de 2016, mais de 300 mil pessoas participaram, o dobro do ano passado. Foram cerca de 7 mil hotéis e 600 mil cidades avaliadas. Tóquio, capital do Japão, foi a cidade vencedora.

Segundo a publicação, os leitores destacaram, em suas votações, a diversidade, a inovação, o modernismo e as opções gastronômicas do local. Por lá, também está o melhor hotel da Ásia, o Mandarin Oriental. O Unique, em São Paulo, venceu como o melhor hotel da América do Sul.

Aliás, a segunda colocação em destinos de cidade também ficou com o Japão, com Kioto.

Veja abaixo a lista com os grandes vencedores pelo mundo:

Melhor destino mundial: Tóquio, no Japão

Melhor destino dos EUA: Nova Iorque

Melhor ilha: Boracay, nas Filipinas

Melhor estação de esqui: Courchevel, na França

Melhor companhia áerea: Singapore Airlines

Melhor linha de cruzeiro: Disney

Melhor hotel na Europa: Ballyfin Demesne, em Laois, na Irlanda

Melhor hotel na Ásia: Mandarin Oriental, em Tóquio, no Japão

Melhor hotel na América do Sul: Hotel Unique, São Paulo

Melhor safari: Ulusaba Private Game Reserve, na África do Sul

Outras informações no site oficial da Condé Nast Traveller.

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Tóquio, no Japão, é escolhida a melhor cidade para se visitar em 2016

RIO - A revista "Condé Nast Traveller" revelou hoje o resultado da 29ª edição de seu prêmio, o Readers' Choice Awards, com os melhores hotéis, resorts, ilhas, cidades e companhias aéreas, além de linhas de cruzeiro, pelo mundo, de acordo com as avaliações dos seus leitores.

BVPrêmio

Na edição de 2016, mais de 300 mil pessoas participaram, o dobro do ano passado. Foram cerca de sete mil hotéis e 600 mil cidades avaliadas. Tóquio, capital do Japão, foi a cidade vencedora.

Segundo a publicação, os leitores destacaram, em suas votações, a diversidade, a inovação, o modernismo e as opções gastronômicas do local. Por lá, também está o melhor hotel da Ásia, o Mandarin Oriental. O Unique, em São Paulo, venceu como o melhor hotel da América do Sul.

Aliás, a segunda colocação em destinos de cidade também ficou com o Japão, com Kioto.

Veja abaixo a lista com os grandes vencedores pelo mundo:

Melhor destino mundial: Tóquio, no Japão

Melhor destino dos EUA: Nova York

Melhor ilha: Boracay, nas Filipinas

Melhor estação de esqui: Courchevel, na França

Melhor companhia áerea: Singapore Airlines

Melhor linha de cruzeiro: Disney Cruise Line

Melhor hotel na Europa: Ballyfin Demesne, em Laois, na Irlanda

Melhor hotel na Ásia: Mandarin Oriental, em Tóquio, no Japão

Melhor hotel na América do Sul: Hotel Unique, São Paulo

Melhor safári: Ulusaba Private Game Reserve, na África do Sul

Outras informações no site oficial da Condé Nast Traveller.

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Glamping: como se hospedar na natureza sem abrir mão do conforto (webremix.info)


Foto mostra ataque de leoa a editora de 'Game of Thrones', diz jornal


Katherine Chappell, 29 anos, morreu ao ser atacada em safari na África. Segundo 'Daily Mail', um engenheiro vinha atrás e registrou a cena. (webremix.info)


Downtown Disney, área de entretenimento noturno da Disney, vive maior ampliação da sua história

ORLANDO - A primavera está chegando ao Downtown Disney, área de entretenimento noturno do Walt Disney World. Com a maior expansão da sua história, o local dobra de tamanho até o fim de 2016, quando passa a se chamar Disney Springs. Rebatizada, contará com cerca de 150 atrações, entre bares, lojas, restaurantes, cinemas e casas de shows.

BV-Disney Uma das novidades é o restaurante Boathouse. À beira de um lago, é inspirado em construções navais, principalmente das décadas de 1930, 1940 e 1950. A decoração interna segue o tema, com réplicas de navios e paredes de madeira, que lembram docas. Já os pratos servidos vão desde frutos do mar até o tradicional americano macarroni & cheese. O local oferece ainda passeios pelo lago que cerca o local no carro anfíbio “The Venezia”.

Ainda na área gastronômica, há o Dockside Margaritas, um bar especializado no drinque mexicano e que fica em uma agradável deque à beira do lago. E a nova-iorquina Erin McKenna Bakery abriu em fevereiro com cardápio vegano e alimentos sem glúten. E, no segundo semestre será inaugurado o restaurante temático de Indiana Jones, o Jock Lindsey’s Hangar Bar, com cardápio de drinques e aperitivos.

Ao todo, serão 75 novas atrações. Uma das mais recentes é a loja Super Hero Head Quarters, que abriu suas portas no fim de abril. Embora especializada nos super heróis da Marvel, é aconselhável reduzir as expectativas, já que a variedade de produtos ainda é pequena. Na barbearia The Art of Shaving também é possível comprar produtos com design exclusivo. A loja de chapéus Chapel Hat vende diferentes versões do acessório e está entre as que chegaram por lá há pouco. Também estão presentes a brasileira Havaianas, a loja de calçados Sanuk, a Sunglass Hut, especializada em óculos escuros, e a joalheria Erwin Pearl.

Desde fevereiro, uma ponte para pedestres, que liga as duas extremidades do lago (entre a loja da Lego e o Rainforest Café), está aberta, facilitando o caminho. Aliás, quem continua por lá é o Disney Quest, um parque indoor de jogos eletrônicos.

Até o fim de 2015, o Downtown Disney receberá também o seu primeiro restaurante oriental, o Morimoto Asia, do chef-celebridade Masaharu Morimoto (que tem uma rede restaurantes em com unidades em Miami, Nova York, Waikiki, Nova Délhi, Cidade do México entre outros) e a steakhouse STK.

Uma das atrações que continua fazendo sucesso por lá é a butique dedicada às princesas, Bibbidi Bobbidi, dentro da loja World of Disney. Por lá, além de adquirir produtos, crianças podem se fantasiar como as heroínas.

PARA SE TORNAR UM JEDI

No Hollywood Studios, os personagens clássicos da Disney, como Mickey, Donald e Pluto, entram no clima de “Guerra nas estrelas” durante o evento Star Wars Weekends, que são fins de semana até 14 de junho totalmente dedicados à obra.

Durante o período, mais de 60 personagens farão apresentações especiais, que estarão repleto de referências dos filmes. Há também desfile e, à noite, uma celebração com queima de fogos. Para entrar no clima, vale passar no Star Tours - The Adventures Continue, brinquedo dedicado ao filme com “aulas” para se tornar um Jedi. No shopping Darth’s Mall e em outros estabelecimentos há ainda opções de comida, bebidas e atividades com inspiração intergaláctica.

Mas, se a vontade é mesmo experimentar as variedades aqui do planeta Terra, várias atividades estão programadas para acontecer no Epcot. Nele, estão áreas dedicadas a diversos países, entre eles Itália, Noruega, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Marrocos e Reino Unido.

Na parte italiana o tradicional “Sbandieratori di Sansepolcro” combina música e dança coreografadas com bandeiras pintadas artesanalmente e trajes de época. É a chance de presenciar uma tradição italiana de mais de cinco séculos.

Já na área dos EUA, a música dá o tom do verão. Duas vezes por semana, o grupo Voices of Liberty entoa clássicos nacionais, à capela, no American Gardens Theatre. De quarta a domingo a banda American Music Machine, também revisita clássicos e músicas contemporâneas, com arranjos personalizados por Tim Davis. O som diversificado é dado apenas pelos arranjos de voz dos cinco integrantes.

No pavilhão do Canadá, a diversão fica por conta de jogos e disputas, como arremesso de machado e rolamento na água, entre outros.

Na Europa, pelo pavilhão do Reino Unido, a música folk escocesa é a principal atração da temporada. A apresentação fica a cargo da Paul McKenna Band, um dos grupos acústicos escoceses mais tradicionais.

Mas, se a viagem é para a África, é bom ficar atento ao B’net Al Houwariyate, um grupo de música de Marrakech, que conta histórias das mulheres do Marrocos.

Um dos passeios imperdíveis é o safári do Animal Kingdom. Em uma caminhonete aberta, é possível ver os animais soltos e em interação com o meio ambiente. Macacos, zebras, felinos (como onças e leoas), rinocerontes, hipopótamos.

Por lá, a novidade é a abertura do Africa Market Place, esperada para junho. A inauguração traz novas opções de lojas e restaurantes inspirados em países da África.

Depois de visitar tantos países, é hora de relaxar e se refrescar — afinal, é quase verão em Orlando! — em um dos parques aquáticos da Disney. No Typhoon Lagoon, a Teen Beach 2: Beach Party — é uma festa retrô, com trilha da década de 1960, com a presença de surfistas e dançarinos inspirados na série “Teen beach”. O evento ocorre até 5 de julho, várias vezes ao dia em diferentes áreas do parque.

SERVIÇO

O passe diário do Magic Kingdom custa US$ 105 para adultos e US$ 99 para crianças. Entradas de um dia para Hollywood Studios, Epcot e Animal Planet custam US$ 97 para adultos e US$ 91 para crianças.

O passe para cinco dias, válido para todos os parques Disney, custa US$ 315 (acima de 10 anos) e US$ 295 (de 3 a 9 anos).

Carolina Mazzi viajou a convite da Walt Disney World Resorts

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Logdes com glamour em roteiros de operadoras no Brasil especializadas em destinos na África

Ongava Tented Lodge, uma das opções de hospedagem na Namíbia, da operadora Viajologia Expedições - Haroldo Castro / Divulgação

RIO - Há operadoras no Brasil especializadas em viagens pela África. Em programas personalizados, os roteiros incluem hospedagem em lodges com “glamour” (“glamping” é a palavra da moda para abrigos confortáveis com vistas exuberantes).

O fotógrafo Haroldo Castro, criador do Blog Viajologia e autor do livro “Luzes da África”, organiza expedições na África e Ásia e vai acompanhar um safári fotográfico na Namíbia (3 a 14/11), país ao qual dedicou dois capítulos de seu livro e onde já esteve sete vezes. O roteiro inclui visitas às dunas vermelhas do deserto Namib-Naukluft (Kulala Lodge); à Costa do Esqueleto e à colônia de focas de Cape Cross, às Terras Comunitárias de Conservação, Reserva Ongava (Ongava Tented Lodge) e ao parque nacional Etosha. Passeios e transporte entre os locais estão incluídos no pacote da Viajologia Expedições (viajologia.com.br), que custa US$ 6.990 (terrestre).

A Raidho (raidho.com.br) tem o programa “Em busca dos gorilas e chimpanzés”, de dez dias em Uganda, visitando Kampala, Fort Portal, Floresta de Kibale, parque Queen Elizabeth (Kyambura Game Lodge), parque Bwindi (Gorilla Safari Lodge) e Entebbe, a US$ 4.187 (parte terrestre). São cobrados à parte as taxas para visitar os animais. Na Teresa Perez Tours (teresaperez.com.br), o roteiro de dez dias para Botswana sai a US$ 5.295 e prevê hospedagem no Sandibe Okavango Safari Lodge e no Chobe Under Canvas (com aéreo interno e terrestre).

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Aventura na Namíbia para observar animais em seu habitat natural

Na Namíbia, diferentes matizes de cores do ocre ao bege claro - Michelle Gloria / Agência O Globo

CIDADE DO CABO - Atravessar o deserto da Namíbia até o Victoria Falls National Park, no Zimbábue, a bordo de um caminhão, acampando ao longo do trajeto e dormindo, a cada noite, em um lugar diferente em profundo contato com a natureza da África austral. Durante 20 dias, embarcamos numa aventura daquelas que não se esquece.

O ponto de partida é a Cidade do Cabo, na África do Sul. Operadoras de viagem locais oferecem diferentes roteiros pelo sul do continente africano a bordo de um truck, que na verdade em nada se assemelha a um caminhão, mas, sim, a um ônibus adaptado com tração 4x4 e superconfortável.

Uma aventura com segurança e autenticidade, em que você observa os animais em seu habitat natural, a natureza em estado bruto.

Durante a viagem, para se sentir um pouco mochileiro, ajuda-se a preparar a comida, cortando os vegetais, carne etc. à moda do chefe-guia. Também lavamos os pratos, montamos e desmontamos a barraca todos os dias. Não foi tão moleza assim. Mas fizemos tudo isto a bordo do confortável truck. Além do que, as barracas também eram bem espaçosas para duas pessoas. Um luxo.

Eu diria que viajar num truck é aventurar-se em alto estilo. Não se negocia preço, confere horário de ônibus, procura restaurante etc. Só lhe é “exigido” sentar na poltrona e apreciar a esplêndida paisagem pela janela.

A odisseia começa na praça Greenmarket, no centro da Cidade do Cabo. Parte-se cedo. Subimos pela costa oeste desde a Cidade do Cabo, na África do Sul, até Walvis Bay, na Namíbia. São três dias até a primeira parada turística com paisagem de tirar o fôlego: o monumental cânion Fish River, o segundo maior da África, de clima semidesértico, já no território da Namíbia. As temperaturas da região oscilam entre 48°C de dia e 30°C à noite, no período de outubro a março; e entre 0°C e 20°C, respectivamente, de abril a setembro.

UM ESPETÁCULO EXÓTICO

Na manhã seguinte, depois do delicioso café preparado pelo guia, que ao mesmo tempo é chef, desmontamos acampamento, e seguimos viagem para uma das espetaculares obras da natureza: o deserto da Namíbia, com suas ondulações do mar de dunas e matizes da cor ocre ao bege claro. O ponto auge da viagem. Um esplendoroso e exótico espetáculo.

No dia seguinte, antes mesmo do alvorecer, o grupo sobe com lanternas até o topo da Duna 45, para ver o sol nascer na linha do horizonte. Presenciamos, então, a imagem de uma bola de fogo laranja-avermelhada, que se ergue no céu africano.

No sexto dia, cruzamos o Trópico de Capricórnio. Chegamos à bucólica cidade costeira de Walvis Bay e encontramos flamingos emoldurando o pôr do sol.

Depois, temos um dia livre, segundo a programação da agência, que nos oferece atividades opcionais como: saltar de paraquedas, andar de quadriciclo motorizado (quad biking), sand boarding, sobrevoo e pescaria, entre outras atividades. Mas o visitante também pode simplesmente relaxar à beira-mar. De Walvis Bay na Namíbia partimos para o interior da África, em direção à impressionante Cataratas Vitória, no Zimbábue.

BOTSWANA E ZIMBÁBUE: COM MEDO DE ENCONTRAR UM DOS BIG FIVE

Moradores em movimento no Okavango, em Botswana - Michelle Gloria / Agência O Globo

Durante a travessia pela África Austral, em que passamos por quatro países, visitamos a tribo Himba, fizemos safáris em dois parques nacionais: não apenas o de Etosha, na Namíbia, como o de Chobe, em Botswana.

E foi aí, em Botswana, o ponto alto nessa segunda fase da nossa viagem: o inesquecível camping no Delta do Okavango, quando foi a vez de fazer o safári a pé.

Na África do Sul, tínhamos saltado de bungee jumping, mas o máximo da adrenalina da viagem foi mesmo esse safári a pé. Afinal, estávamos diante da expectativa de encontrar um ou algum dos Big Five — búfalo, elefante, leopardo, leão e rinoceronte — em plena selva africana.

No delta, acampamos sob árvores frondosas, dormindo no meio da savana africana. Passamos três dias e duas noites à margem do Rio Okavango. À noite, sentíamos certo medo de sair da barraca. E se encontrássemos um leão ou um bufálo?! Preferia esperar o amanhecer.

Ao mesmo tempo em que deseja chegar perto dos animais, naturalmente o viajante pensa no que vai fazer se isso acontecer. A recomendação dos guias, caso isso aconteça, é não correr, olhar para eles. Felizmente, não chegamos a tanto. O máximo da tensão foi quando avistamos um búfalo, a pouquíssimos metros, entre os arbustos.

O bicho pressentiu nossa presença. Eu e meus companheiros nos entreolhamos com apreensão. Mas ele correu para o outro lado. Nunca meu coração disparara tanto. Uma experiência singular e única. E que eu recomendo.

Adoramos todos os destaques do roteiro, exceto a visita à tribo Himba, na Namíbia, perto de Etosha, devido aos cliques das máquinas fotográficas, feitos sem a permissão dos moradores locais.

No décimo nono dia, por fim, nós alcançamos o Parque Nacional de Victoria Falls, no Zimbábue. Optamos por fazer um sobrevoo. Valeu muito ver a fumaça de água que sobe das cataratas. Lindíssimo visual, com imagens que ficam para sempre.

SERVIÇO

O pacote para tour de 20 dias sai da Cidade do Cabo, na África do Sul, e vai até as Victoria Falls National Park, no Zimbábue, atravessando o deserto da Namíbia. Para quem opta por fazer a viagem dormindo em barracas de camping, o valor do pacote é de US$ 1 mil.

Quem prefere se hospedar em pousadas todas as noites, durante a travessia, paga US$ 3.350. nomadtours.co.za

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União do contemporâneo com estilo safári transforma o ambiente (webremix.info)


Tribunal Supremo espanhol aceita ação de paternidade de cidadã belga contra Juan Carlos I

Juan Carlos I ajeita a gravata: é o primeiro processo sofrido pelo monarca - PEDRO ARMESTRE / AFP

MADRI — O Tribunal Supremo da Espanha aceitou, nesta quarta-feira, uma ação de paternidade impetrada por uma cidadã belga contra o Juan Carlos I, que em junho abdicou do trono da Espanha, perdendo assim a imunidade que impedia qualquer processo judicial contra ele.

Esta é a primeira ação admitida conta Juan Carlos, de 77 anos, e que se soma a uma série de escândalos envolvendo a monarquia espanhola nos últimos anos — como o polêmico safári para caçar elefantes na África, em plena crise econômica de 2012 e, o maior deles, a acusação de fraude fiscal contra a filha do monarca, a infanta Cristina de Borbón, de 49 anos.

A demanda foi apresentada por Ingrid Jeanne Satiau, a qual “os magistrados que integram a Sala Civil entendem que cumpria com os requisitos legais para admiti-la”, segundo informou uma porta-voz da corte. Já o Palácio da Zarzuela, a casa real espanhola, informou que “não faz comentários a respeito”.

O tribunal confirmou ainda que rechaçou tramitar outra ação de paternidade, desta vez apresentada pelo espanhol Alberto Solá Jiménez, Segundo a porta-voz da corte, por falta de fundamento jurídico, “ao não cumprir requisitos necessários”.

Ambas as denúncias haviam sido negadas anteriormente por tribunais civis, graças à imunidade do rei. Quando deixou o trono, em favor do filho Felipe VI, de 46 anos, a coroa da Espanha vivia um dos piores momentos da História. Após a abdicação, os índices de popularidade melhoraram, mas voltam a ser abalados por conta desse processo de paternidade.

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Em Jawai, na Índia, visitantes acampam em tendas de luxo para observar leopardos

JAWAI — Propriedade mais recente do grupo hoteleiro indiano Suján Luxury, o Jawai fica às margens do rio homônimo e próximo à cidade de Bera, mesclando conforto e vida selvagem em abundância. Com pinta de glamping (camping com glamour), tem nove tendas espaçosas, equipadas com camas confortáveis, ar-condicionado e banheiro que inclui chuveiro de alta pressão e pia dupla.

A decoração tem um quê de Bauhaus, meio anos 1930, com muito preto, branco e metal nos móveis do designer Michael Aram, incluindo enormes imagens monocromáticas de leopardos na cabeceira das camas e um deque externo com sofá e mesa de trabalho com vista para a paisagem semiárida que rodeia o hotel. Para não dizer que a natureza ficava só do lado de fora, insistentes esquilos entravam e saíam dia e noite da minha tenda.

As áreas comuns incluem piscina, biblioteca, sala de estar, spa, minibutique e tenda-restaurante, que serve um fugaz café da manhã, cozinha internacional no almoço e cozinha indiana no jantar. As refeições estão incluídas, com refrigerantes, água mineral e algumas bebidas alcoólicas, como cerveja e vinhos da casa — a menos que você, como eu, esteja no hotel em feriados nacionais nos quais bebidas alcoólicas sejam proibidas.

O casal de proprietários, Singh e Anjali, apaixonado por fotografia, fez questão de equipar os jipes de safári com binóculos Carl Zeiss e câmeras reflex. Têm a ideia de criar ali um programa de pesquisa de leopardos e se dizem comprometidos em empregar e beneficiar a comunidade local.

As chances de ver de fato os felinos no local, dizem os estudiosos, são talvez as mais altas de toda Índia — pelo menos 75% na opinião dos proprietários. Nos meus três dias ali, testemunhei de perto, e em ocasiões diferentes, as andanças de um macho e uma fêmea com dois filhotes — de maneira mais próxima, longa e calma do que em todos os meus safáris sul-africanos somados.

A simpatia dos moradores nas visitas a vilarejos nos arredores de Jawai - Mari Campos / Agência O Globo

— Eles não se incomodam com a luz tão forte na cara? — indaguei ao ver o guia deixar dois holofotes apontados diretamente para os olhos de um leopardo.

— Não, felinos nunca se incomodam com luz. Se incomodam mais com barulho ou movimentos repentinos — explica Adam Bannister, líder dos guias do Jawai.

Biólogo especializado em felinos, Adam sabe o que fala. Passou quase cinco anos na reserva Londolozi, na África do Sul, e um ano estudando onças-pintadas no Pantanal brasileiro. Desde a abertura do lodge, estuda o comportamento dos leopardos da reserva com afinco. Até já “batizou” os animais que rodeiam a propriedade para facilitar sua identificação — fotografa e os reconhece pela estrutura, porte, padrão das manchas e até pegadas.

Os safáris saíam sempre atrás de trilhas e rastros de pegadas que ele mesmo já tinha identificado antes. Ao contrário da África, os leopardos indianos não vivem em árvores, inexistentes por ali. E na ausência de outros grandes felinos, como leões, eles não têm por que preservar as presas de assaltos.

— Exceto as mães como os filhotes pequenos, leopardos são andarilhos solitários e por isso não é tão simples avistá-los — diz Bannister.

Como em qualquer safári, é preciso dose extra de paciência na observação dos leopardos. Primeiro, porque encontrá-los é demorado e exige um olho clínico dos guias. Sua localização geralmente é delatada pelo grito insistente dos pavões ou macacos. Depois, porque seus movimentos são lentos: um espreguiçar aqui, e logo voltam os olhos aparentemente impávidos ao horizonte.

Somente com o passar do tempo é que resolvem se levantar e atravessar os campos cor de mostarda. A cada passo lento, uma sucessão de cliques são ouvidos no carro, enquanto os turistas acertam o foco de suas câmeras e binóculos e os pacientes, silenciosos e hábeis motoristas posicionam o veículo mais e mais perto. Os jipes foram customizados para o próprio lodge; surpreendem os hóspedes acostumados aos safáris africanos ao subirem e descerem sem cerimônia enormes rochedos. Ali humanos e animais parecem coexistir em harmonia. Os homens rabari — uma das mais antigas tribos nômades da Índia — circulam desenvoltos, altos, magros e com seus indefectíveis trajes brancos e turbantes vermelhos, com rebanhos de ovelhas e cabras pelos campos. Garantem que não temem a presença dos leopardos: “Há mais de cem anos nenhum homem é atacado por aqui", me disseram algumas vezes. Para os sacerdotes das redondezas, os leopardos são considerados guardiões sagrados dos templos mais antigos. E a verdade é que eles parecem mesmo grandes, saudáveis e condicionados à presença humana.

Leopardo avistado em safári noturno em Jawai - Mari Campos / Agência O Globo

Além dos disputados e esperados avistamentos de leopardos, os safáris são sempre pontuados por uma profusão de pavões e pássaros para nenhum fã de birdwatching colocar defeito. Aqui e ali aparecem ocasionalmente flamingos, jacarés, antílopes e macacos. Antes ou depois dos safáris, os guias são abertos a esticar o passeio e visitar os vilarejos rabari ou ver de pertinho Jawai Bandh, um dos maiores reservatórios do Rajastão ocidental, famoso por seus flamingos.

A rotina ali inclui, além de dois safáris diários (antes do amanhecer e nos finais de tarde), mergulhos na piscina, leituras preguiçosas na biblioteca lounge ou no deque das cabanas e minitours pelos jardins de especiarias.

Excursões ao templo Ranakpur ou à fortaleza Kumbhalgarh, distantes cerca de uma hora do hotel, podem ser arranjadas com custo adicional.

SERVIÇO

COMO CHEGAR: Dirigir por conta própria é desaconselhável pela estrutura do trânsito no país e condição das estradas. Para ir de Jodhpur ao Jawai a melhor opção é contratar um carro com motorista. A viagem dura cerca de três horas e de Jodhpur é possível voar para outros destinos da Índia, como Délhi. Os roteiros customizados dependem do veículo, da quantidade de dias e passageiros e do total de serviços. Com a Banyan Tours, testada nesta reportagem, o itinerário de seis noites que inclui transporte privativo, guias, voos domésticos entre Délhi e Jodhpur, duas noites no Jawai, duas noites no Raas e duas noites no excelente The Lodhi, em Délhi, custa a partir de US$ 1.966 por pessoa em quarto duplo. Outras empresas, como a Indian Routes, também atendem agências brasileiras com propostas semelhantes. Algumas permitem contratar apenas o serviço de carro com motorista, por valores desde US$ 100 ao dia.

VISTO: Desde 27de novembro, brasileiros podem pedir o visto de turismo na chegada (Tourist Visa on Arrival) à Índia, para até 30 dias, em processo on-line. Pelo site indianvisaonline.gov.in o turista envia o formulário, foto recente e a imagem da página de identificação do passaporte, além de pagar a taxa de US$ 60. A autorização para a viagem é enviada por e-mail. Esse documento, impresso, será trocado pelo visto na chegada ao país.

CLIMA: A melhor época do ano para explorar Jodhpur e o Jawai é de novembro a março. Em dezembro os preços sobem com a temporada de polo e festivais. As monções podem se alongar de junho a setembro e os meses mais quentes são abril e maio. O Jawai fecha durante as monções.

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O voo solo de Joss Kent para modernizar a experiência do safári

Joss Kent era o provável herdeiro da empresa de viagens e expedições do pai na África antes de sair do negócio e assumir sua principal concorrente. Agora, ele reformou o acampamento que foi de sua família no Quênia e espera modernizar a experiência do safári. (webremix.info)


'Legado de Juan Carlos I foi garantir a democracia', diz biógrafo

RIO - “Os espanhóis podem pensar que foi um final de reinado um pouco humilhante, mas o veredicto da História será muito positivo” com o legado do rei Juan Carlos, afirma o prestigioso hispanista britânico Paul Preston.

“O rei tomou a decisão de abdicar para fortalecer a monarquia. Se conseguirá ou não, veremos. Mas sem essa esperança, ele não o teria feito”, diz o autor de “Juan Carlos, o rei do povo” (Plaza & Janés, 2003), considerada uma das melhores biografias do monarca.

Em entrevista por telefone de Londres, Preston analisa o legado do rei Juan Carlos, que, no próximo dia 19, passará a coroa ao filho Felipe.

— A base de sua reputação é ter sido o homem que, com grande coragem, facilitou a transição para a democracia. Mas como agora na Espanha há insatisfação e um desencanto total com a classe política, considerada inepta e corrupta pela maioria, o legado do rei está manchado. Mas o veredito da história será superpositivo.

â–  Sempre se destaca a atuação do rei durante o golpe de estado de 1981. Qual a sua opinião?

Ele sobe ao trono com a única legitimidade de ser a pessoa nomeada e treinada por Francisco Franco para garantir a continuidade da ditadura. Roubaram a infância e a adolescência de Juan Carlos e, quando ele finalmente ascende ao trono, o faz como escolhido a dedo por Franco. Por isso, ele só tem legitimidade aos olhos dos franquistas. Juan Carlos sabia que a única maneira de legitimar-se era pela via democrática; se ele mesmo era um democrata ou não, isso é uma outra questão.

â–  Como ele conseguiu garantir a democracia?

Utilizou os poderes herdados de Franco, que eram muitos, para controlar as forças armadas, que, recordemos, naquela época eram treinadas, não para defender o país da ameaça exterior, mas contra os supostos inimigos interiores. Enquanto isso, os seus conselheiros constitucionais buscaram uma maneira de evitar os limites, as travas, que lhe foram postas por Franco para abrir a porta ao processo democrático, sem parecer uma traição.

â–  Acredita que foi um bom momento para o rei abdicar?

Foi inevitável. Um bom momento talvez tivesse sido há dois anos. O desencanto das pessoas com a classe política e como lidaram com a crise não são culpa do rei, mas o atingiram.

â–  A crise econômica, o escândalo de Urdagarin, o safári do rei na África. O que influenciou mais a perde de popularidade da realeza?

Não se pode priorizar. Foi um conjunto. Em 1982 (depois das eleições legislativas que viram a vitória dos socialistas liderados por Felipe González), Juan Carlos se converteu em um rei constitucional que não tem os poderes de Franco e tem apenas duas funções: ser embaixador de seu país e um chefe de Estado neutro. E ele cumpriu bem as duas. Na Espanha as feridas da Guerra Civil, que deixou 200 mil mortos, mal foram curadas. É um país com muito ódio. A inclinação do rei por mulheres belas não interessa muito aos espanhóis. Mas ver que enquanto sofriam com a crise econômica, a classe política enriquecia e o genro e a filha do rei eram imputados, tudo isso afeta o rei.

â–  Que pensa sobre o príncipe Felipe, o futuro rei?

É um homem muito preparado, maduro, inteligente, de certa qualidade intelectual. Contra ele, o fato de não ter o fantástico contato popular, o dom para lidar com as pessoas e a afabilidade do pai. A sua imagem, mesmo que sorria, é a de um homem um pouco frio.

â–  Quais serão os principais desafios de seu reinado?

O grande problema é o independentismo catalão. Em seu primeiro discurso, ele falou de unidade, mas isso, de primeira, o coloca em oposição à maioria do povo catalão. O que ele fará pela unidade? Parecer amável em suas aparições? Sempre houve um nacionalismo catalão, mas o que provocou a situação atual foi a atitude dos governos do Partido Popular. A base do independentismo catalão é que as pessoas estão fartas da atitude de Madri. Há um anticatalanismo que é puro racismo. Diante disso, Felipe pode apenas chamar à razão o Partido Popular.

â–  Sobre o debate entre monarquia e república, crê que um referendo seja realizado para decidir entre os dois sistemas?

Tenho muitos problemas em interpretar o passado e para adivinhar o futuro (risos). Não é o momento para a explosão que suporia uma mudança constitucional dessa magnitude. Entendo os jovens que se manifestam, mas expulsar os monarcas não vai mudar a situação econômica. As manifestações são um desabafo. Se a situação econômica não melhorar, se o novo rei não se faz popular, sabe-se lá o que poderá acontecer.

â–  O que interessa ou preocupa mais os espanhóis: a abdicação ou o desemprego?

A abdicação de Juan Carlos não foi um terremoto nas ruas da Espanha. A grande preocupação dos espanhóis nesse momento é chegar ao fim do mês sem ter se endividado mais. As donas de casa querem saber se poderão colocar comida na mesa a cada dia. Que os seus filhos tenham educação. Essas são as coisas que importam, mais que a forma do Estado.

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Letizia, a primeira rainha espanhola de classe média

MADRI - Se não tivesse se casado com quem se casou, talvez Letizia Ortiz Rocasolano (Oviedo, 1972) contaria na manhã desta segunda-feira ao vivo uma dessas notícias históricas que tensionam qualquer jornalista. Mas o rei que abdicou é seu sogro há uma década, desde que no dia 22 de maio de 2004 saiu da catedral de La Almudena, em Madri, acompanhando seus passos com os do herdeiro da coroa espanhola. Já não dá notícias, ou melhor, dá as notícias de outra maneira. Nos sites e programas sobre famosos, falam de seus vestidos, seus penteados, seus sapatos, sua magreza e suas respostas. No resto da imprensa, ao longo desta década, foi emergindo uma figura cada vez mais autônoma, menos rígida em suas manifestações do que a realeza está acostumada.

Em sua agenda própria (tem uma desde 2007) entraram a defesa dos afetados por doenças raras e o apoio à inovação, a educação e a colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) em temas de nutrição. Em seus hábitos menos protocolares introduziu no palácio hábitos de classe média: idas ao cinema (é fácil encontrá-la nas sessões de filmes da praça dos Cubos em Madri), a shows de música indie (ela compra seu ingresso junto com alguns amigos e costuma entrar quando o show já começou por razões de segurança e discrição) ou à Feria do Livro, usando calça jeans.

A princesa pensa e às vezes – e isto é o inovador - fala o que pensa. Sem chamar muita atenção, conforme foi se afiando em sua tarefa, tem aflorado seu espírito crítico. "Não é o mesmo dizer ajudas que resgate, recessão por crescimento negativo ou reestruturação em vez de recortes", soltou há um ano ao inaugurar um seminário sobre língua em San Millán de la Cogolla (La Rioja). Uma liberdade que jamais teria tomado a rainha Sofía ou seus filhos. Letizia tem, no entanto, o olhar despretensioso de uma perfeita representante da classe média, alguém que andou de metrô e fez uma hipoteca para pagar um apartamento em Valdebernardo. Uma mulher com passado sentimental (ela se casou pelo civil em agosto de 1998 em Almendralejo com seu professor de Literatura do instituto, Alonso Guerrero, e se divorciou um ano depois) e sonhos profissionais.

Ao se casar, Letizia Ortiz sacrificou uma carreira que decolava nas mãos de Alfredo Urdaci, que encarregou a ela a apresentação do telejornal de maior audiência na Espanha a partir de 2003. Em sua etapa na TVE, onde chegou no ano 2000 procedente da CNN+, cobriu os acontecimentos mais importantes desses anos: o naufrágio do Prestige em frente à costa galega, os atentados do 11 de setembro contra as Torres Gêmeas ou a invasão no Iraque (em uma de suas fotos mais singulares, feita por Emilio Morenatti, ela aparece coberta com um véu negro no interior de uma mesquita). Não tinha outra coisa que quisesse fazer na vida além de estar diante de uma câmera. Seu pai, Jesús Ortiz, era jornalista, assim como sua avó Menchu Álvarez del Valle. De modo que se matriculou na Faculdade de Ciências da Informação da Universidade Complutense de Madri, onde conseguiu uma bolsa do departamento de Relações Internacionais para fazer o doutorado no México, que permitiu com que trabalhasse no diário Século XXI. Antes da televisão, trabalhou na imprensa escrita (Abc e Efe), mas seus olhos estavam voltados ao audiovisual.

Quando conheceu o Príncipe (em um jantar na casa de um colega de TVE) estava em plena ascensão. Por projeção e reconhecimento: no ano 2000 recebeu o prêmio Mariano José de Larra da Associação de Imprensa de Madri como o melhor trabalho de jornalista com menos de 30 anos. De modo que não só Felipe de Borbón teve que pensar bem sobre o transcendental passo que daria casando com uma mulher alheia ao círculo aristocrático, como também Letizia teve que avaliar que ganhava e também perdia com a sua mudança de vida. Todo mundo diz que eles se casaram apaixonados. E a verdade é que as imagens sempre transmitem entre ambos cumplicidade e ternura.

Nesta década, a princesa enfrentou momentos difíceis como a morte de sua irmã Érika e, no plano institucional, a eclosão do caso Noós. Mas sem dúvida o mais importante foi o nascimento de suas filhas: Leonor, no dia 31 de outubro de 2005, e Sofía, no dia 29 de abril de 2007. Ela tentou construir ao seu redor um lar padrão e alheio ao protocolo de uma casa real. Os príncipes levam as crianças ao colégio e colocam elas para dormir pela noite. Sua casa, uma residência construída no ano 2000 e conhecida como o pavilhão do Príncipe, foge da frieza palaciana e desprende aroma familiar. É provável que, quando se convertam no rei Felipe VI e na rainha Letizia, não a abandonem.

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Após abdicação de Juan Carlos, milhares vão às ruas da Espanha para pedir o fim da Monarquia

MADRI — Após o anúncio de abdicação do rei da Espanha, Juan Carlos I, os partidos Podemos, União de Esquerda e Equo fizeram um apelo conjunto nesta segunda-feira pela realização de um referendo pelo fim da monarquia. As legendas alcançaram, juntas, 20% nas eleições do Parlamento Europeu, realizadas na semana passada. Milhares de pessoas compareceram em vários pontos do país para pressionar pelo fim da monarquia e a favor da República. Eles pedem que seja convocada uma consulta popular na qual os cidadãos possam decidir se desejam ou não manter o Estado monárquico.

— As pessoas estão pedindo uma renovação política, uma mudança no funcionamento institucional do Estado após cerca de 40 anos de democracia. E elas começaram com a realeza — avaliou Jordi Rodriguez Virgili, professor de comunicação política da Universidade de Navarra.

A convocação ganhou adesão de espanhóis no exterior, com anúncios de concentração em várias cidades como Londres, Bruxelas, Berlim, Paris, Porto, Cidade do México e Milão, de acordo com o jornal “El Mundo”. As redes sociais foram bombardeadas por mensagens expressando apoio ao estabelecimento de uma república. Em poucas horas, uma página na internet conseguiu 55 mil assinaturas a favor do referendo.

A Espanha não tem uma lei precisa sobre abdicação e sucessão. O Gabinete do presidente de Governo Mariano Rajoy convocou uma reunião extraordinária na terça-feira para definir a transição, que provavelmente será feita por meio da aprovação de uma lei orgânica no Parlamento, onde o Partido Poular (PP), de Rajoy, tem maioria absoluta.

— Temos ouvido continuamente ao longo dos últimos meses sobre a necessidade de uma mudança profunda. A sensação é que as eleições europeias têm sido um ponto de viragem e acredito que a decisão (do rei) foi tomada neste contexto — opinou Rafael Rubio, especialista constitucional da Universidade Complutense de Madri.

A decisão do rei de abdicar a favor do príncipe Felipe de Borbón foi anunciada pelo presidente de Governo. Rajoy disse que Juan Carlos, cuja saúde está frágil e que foi submetido a cinco operações em dois anos, estava deixando o reinado por motivos pessoais, mas fontes no palácio real citaram motivações políticas.

Como monarca, o rei e sua mulher, Sophia, é considerado afável e disponível, diferentemente da família real britânica, tida como mais distante. Coroado aos 37 anos após a morte do ditador Francisco Franco em 22 de novembro de 1975, ele ajudou a guiar a Espanha para a democracia, mas seu reinado de 40 anos foi obscurecido, nos últimos anos, por várias polêmicas.

Em uma delas, sua filha, a princesa Cristina, e o marido dela, Iñaki Urdangarin, estão sob investigação sobre uma suposta apropriação de € 6 milhões de recursos públicos por meio de uma instituição de caridade.

O próprio rei enfrentou acusações de estar alheio às aflições dos espanhóis, ao ser flagrado em uma custosa viagem de caça a elefantes financiada com dinheiro privado, ao passo que seu povo sofria com uma recessão econômica e alto nível de desemprego.

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Rei Juan Carlos se opôs a golpe em 1981 e ganhou legitimidade entre espanhóis

MADRI — A noite mais longa desde que o rei Juan Carlos I assumiu o trono foi em 23 de fevereiro de 1981, quando ele se opôs à tentativa de golpe pelos militares para defender a “ordem constitucional” e ganhou a legitimidade dos espanhóis. Nesta segunda-feira, ela abdicou ao trono em nome de seu filho Felipe.

— Eu pedi às autoridades civis e às Forças Armadas para tomar todas as medidas necessárias para manter a ordem constitucional — disse o rei em um discurso televisionado que trouxe paz a um país à beira do golpe, quando 200 guardas liderados pelo tenente-coronel Antonio Tejero tomaram o Congresso.

— A primeira reação que tive foi de surpresa com um policial que veio gritando e começou a disparar — disse o ex-ministro da Defesa, José Bono, então um jovem congressista 30 anos que viu Tejero ser colocado de lado, enquanto ordenavam aos deputados “todo mundo quieto”.

Bono contou que o momento de maior tensão foi quando eles atiraram mais de 30 vezes nas paredes do Congresso porque os deputados decidiram não se retirar. Os líderes do golpe tentavam intimidar a todos, especialmente o vice-primeiro-ministro Manuel Gutiérrez Mellado, que tentou se opor a eles. Na ocasião, as câmeras do prédio mostram membros do Congresso se escondendo atrás de seus assentos.

Juan Carlos, nomeado como sucessor pelo ditador Francisco Franco, tinha legitimidade constitucional. Mas do ponto de vista social, foi naquela noite que ele conquistou os espanhóis, quando optou pela democracia em vez dos golpistas.

— Nesse sentido, a monarquia fez mais com ele do que com todos os seus antepassados ​​— disse Bono.

O discurso televisionado do monarca começou na madrugada do dia 24 de fevereiro e marcou o começo do fim do golpe. Depois de um tempo, alguns guardas começaram a se entregar. Tejero e Milans del Bosch ser renderam e foram presos junto com o general Alfonso Armada, que tinha sido um instrutor militar do rei. Del Bosch morreu em 1997 e Armada em 2013 e negaram ser o mentor do golpe.

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Juan Carlos da Espanha: um emblema da democracia desgastado por escândalos

RIO — O rei Juan Carlos I da Espanha, que acaba de abdicar do trono aos 76 anos, foi, durante décadas, um símbolo da democracia espanhola, embora nos últimos anos a sua imagem tenha sido manchada por escândalos.

Nascido em 5 de janeiro de 1938, em Roma, onde seu avô, o rei Alfonso XIII, vivia em exílio depois da proclamação da Segunda República Espanhola, Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón nunca viu seu pai, Don Juan de Bourbon, subir ao trono por conta da ditadura de Franco, que durou de 1939 até a morte do ditador, em 1975.

Franco, que chegou ao poder após o fim sangrento do regime republicano em uma longa guerra civil (1936-1939), achava as opiniões de Don Juan de Bourbon muito liberais e preferiu que o jovem Juan Carlos fosse seu sucessor e assumisse o trono. O futuro rei foi chamado a Espanha em 1948 para que continuasse os seus estudos longe de seus pais, que viviam no exílio em Portugal. Após completar seu treinamento militar e seus estudos de direito e economia, o príncipe se casou em 1962 em Atenas com a princesa Sofia, filha mais velha do rei Paulo I da Grécia.

O jovem casal se estabeleceu no Palácio da Zarzuela, onde vive desde então, embora a residência oficial seja o Palácio Real de Madri. Os dois tiveram três filhos: a infanta Elena, em 1963, Cristina, em 1965, e Felipe, em 1968.

Sucessor nomeado líder em 1969 e coroado em 1975, o jovem rei rapidamente se livrou da pesada herança de Franco, e empreendeu o caminho da democracia. Ao contrário do que esperavam os nostálgicos do ditador, Juan Carlos logo levantou o estado democrático: legalizou os partidos políticos, nomeou Adolfo Suárez como presidente do país e o instruiu a organizar as eleições e a aprovar uma nova Constituição.

Mas foi uma aparição na televisão, quase de madrugada, o auge do reinado de Juan Carlos: era 23 de fevereiro de 1981, e o jovem monarca, em uniforme militar, frustrou a tentativa de golpe do tenente-coronel da Guarda Civil Antonio Tejero e ordenou, em um discurso histórico, que os rebeldes que ocupavam o Congresso retornassem aos seus quartéis. Embora o episódio do golpe fracassado ainda esteja sendo estudado e debatido por historiadores, Juan Carlos foi então considerado o salvador da frágil democracia espanhola.

Ao longo dos anos, o rei, fã de esportes e muito discreto em sua vida privada, ganhou respeito dentro e fora do seu país. Mas desde 2008, com a crise econômica, sua imagem começou a sofrer os impactos da falta de prosperidade do país e da desconfiança do povo em relação às instituições.

Desde o casamento do príncipe herdeiro Felipe com Letizia Ortiz - uma jornalista plebeia e divorciada -, em 2004, e a separação de sua filha mais velha, a infanta Elena, em 2007, a família real vem acumulando alguns desgostos. O que realmente estremeceu o vínculo entre o monarca e seus súditos foi o caso de corrupção Noos, envolvendo o marido da infanta Cristina (a filha mais nova do rei), Inaki Urdangarin, que veio à tona em 2011.

O pior momento da trajetória de Juan Carlos, no entanto, ocorreu em 18 abril de 2012, quando ele surpreendeu o país ao falar diante das câmeras de televisão e fazer um pedido de desculpas histórico depois da luxuosa viagem para caçar elefantes em Botsuana, que teria permanecido secreta se o rei não tivesse sido repatriado em caráter de urgência após uma queda. "Então, desculpe eu cometi um erro e não vai acontecer de novo", disse ele sobre a polêmica. Um escândalo que a Espanha, atolada em uma grave crise econômica, não poupou.

O monarca também vem se abatendo em função de incessantes problemas de saúde que tiveram início com a remoção de um tumor pulmonar benigno em maio de 2010.

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Turismo cresce na África do Sul após a Copa do Mundo de 2010

DURBAN - Quatro anos depois de ter sediado a Copa do Mundo, a África do Sul continua comemorando o aumento do número de turistas. Os dados de 2013 ainda não estão fechados, mas em 2012 foram 13,5 milhões de visitantes. Em 1994, o país recebia apenas 3,6 milhões de turistas. Nos últimos 20 anos, muita coisa mudou na África do Sul. Semana passada, o país realizou suas primeiras eleições democráticas depois da morte de Nelson Mandela. No turismo, o impacto de duas décadas de democracia também é notável.

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Os números positivos do turismo da África do Sul foram anunciados no Indaba, a maior feira de turismo do continente africano, realizada essa semana em Durban, cidade na costa do Oceano Índico, onde o Brasil empatou com Portugal no lindíssimo estádio Moses Mabhiba — um dos mais bonitos construídos para a Copa do Mundo de 2010, e que continua a ser plenamente utilizado. Os dados foram apresentados na abertura do evento pelo ministro do Turismo do país, Marthinus van Schalkwyk:

— Em 1994, não tínhamos infraestrutura para o turismo. Nos últimos anos realizamos megaeventos, como os Mundiais de futebol e de rúgbi. Não somos mais apenas um destino de safáris de luxo para uma elite. Ainda há muito a fazer em termos de infraestrutura e segurança, mas hoje já somos invejados por outros países, e o turismo é um dos principais motores econômicos da África do Sul.

Nos últimos anos, os ganhos com o turismo superaram os das minas de ouro, uma das maiores fontes de renda do país. O setor movimenta hoje o equivalente a cerca de 3% do Produto Interno Bruto. Em 1994, era responsável por apenas 1,7% do PIB. O número de empregos diretos na área aumentou de 23 mil pessoas em 1994 para 610 mil em 2012.

Além de numerosas atrações turísticas da África do Sul, o Indaba reuniu outros 24 países africanos, como os reinos de Lesoto e Suazilândia. Entre os estandes mais procuradores por operadores de turismo estavam os de Namíbia e Moçambique — nesse, o português moçambicano dava um charme extra à exuberante decoração em azul da cor do mar.

A South African Airways (SAA) anunciou mais um voo de Johannesburgo para São Paulo a partir de dezembro, somando 12 frequências semanais. O objetivo é chegar a 14 voos semanais em dois anos. O Rio não entra nos planos da companhia aérea antes do final de 2016.

Outro destaque da feira foi o estande com as marcas hoteleiras Marriott e Protea. A gigante americana investiu 2 bilhões de rands (quase US$ 200 milhões) na rede sul-africana. Com a aquisição, tornou-se o maior grupo hoteleiro da África.

Carla Lencastre viajou a convite da SAA e do South African Tourism

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Tributo à liberdade na África do Sul

A África do Sul celebra em 27 de abril 20 anos desde que realizou suas primeiras eleições diretas, na trajetória de se ver livre do apartheid. Em tempos difíceis, conquistar a liberdade nunca foi fácil. Altos índices de desemprego fizeram as camadas mais pobres da população sofrer por ao menos mais dez anos. Em 10 de maio de 1994 Nelson Mandela assumiu a presidência do país, como o primeiro presidente eleito por sufrágio universal num mandato que exerceu até 1999.

Para quem visita a África do Sul, a emblemática figura de Mandela, morto em 5 de dezembro do ano passado, e a História recente do país podem ser lembradas em diversos locais. Um mapa interativo recém-lançado lista os principais pontos relacionados à vida de Mandela no país (mandela.southafrica.net).

A Cidade do Cabo celebra as duas décadas da liberdade do povo sul-africano de maneira especial em diversos locais. No prédio da Prefeitura, o visitante é lembrado do discurso histórico do líder sul-africano, clamando pelo fim do apartheid, depois de ser libertado em fevereiro de 1990.

A visita a Robben Island, onde Mandela esteve preso, também é um programa imperdível neste roteiro. De lá, ele avistava a silhueta marcante da Table Mountain: “Representava a terra para onde um dia retornaríamos”, disse Mandela em 1998.

O Museu do Sexto Distrito revive a história da comunidade que foi removida à força para a periferia. A memória deste triste episódio é marcada também em painéis de arte de rua. O Memorial Gugulethu, a 15 km de Cidade do Cabo, homenageia um grupo de sete ativistas assassinados por lutarem contra o regime separatista.

É possível fazer tours guiados nos pontos que lembram a trajetória de Mandela e a luta pela liberdade dos sul-africanos. Os passeio podem ser feitos em caminhadas mais curtas, de duas horas e meia, ou jornadas de meio dia ou dia inteiro. O roteiro abrange desde os tempos de escravidão no Cabo até o apartheid, a cronologia da vida de Mandela, seus passos pela cidade no primeiro dia de liberdade, passando por lugares como Greenmarket Square e Company’s Garden, além da Prefeitura e de Robben Island. Os preços começam em 220 rands ou R$ 46 (footstepstofreedom.co.za.). Para fazer os Township Tours, até áreas residenciais onde viviam os segregados, nos subúrbios da cidade, os tours começam em 350 rands (R$ 74). Outras informações em capetown.travel.

Deixando a Cidade do Cabo, também são muitas as marcas deixadas por Mandela pelo país. Em Pretória, uma estátua foi inaugurada em homenagem a ele em dezembro, no dia seguinte ao seu funeral. Em Johannesburgo, atrações como o Museu do Apartheid podem ser visitadas. Também é possível passar em frente à casa onde Mandela morou.

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Grupo hoteleiro norte-americano compra rede na África do Sul e cresce no continente

RIO - A Marriott International adiquiriu a rede de hotéis Protea Hospitality Group, da África do Sul, nesta terça-feira. Com o negócio, a gigante norte-americana se tornou o maior grupo hoteleiro da África e dobrou sua presença também no Oriente Médio.

Com a incorporação da rede sul-africana, que custou cerca de US$ 200 milhões, a Marriott chega a 160 hotéis e 23 mil apartamentos no continente. A Protea adminstrava 116 hotéis, com um total de 10.148 apartamentos, na África do Sul (com 79 hotéis), Malawi, Namíbia, Nigéria, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. A rede conta com três marcas, a Protea Hotels, que tem 103 hotéis e resorts voltados para o público em geral, a Protea Hotel Fire & Ice!, com dois hotéis butique, e a African Pride Hotels, com 11 hotéis de luxo.

Já com os lançamentos programados pela Protea, a Marriott informou que nos próximos anos abrirá mais de 20 hotéis na África, com três mil apartamentos.

O portfólio da Protea estará disponível para reservas no site da Marriott ou em seus centros de reservas. Já a integração do programa de fidelidade Marriott Rewards ainda não tem data para acontecer. Por enquanto, é possível fazer reservas apenas pelo site proteahotels.com.

(webremix.info)


Grupo hoteleiro americano compra rede na África do Sul e cresce no continente

RIO - A Marriott International adiquiriu a rede de hotéis Protea Hospitality Group, da África do Sul, nesta terça-feira. Com o negócio, a gigante norte-americana se tornou o maior grupo hoteleiro da África e dobrou sua presença também no Oriente Médio.

Com a incorporação da rede sul-africana, que custou cerca de US$ 200 milhões, a Marriott chega a 160 hotéis e 23 mil apartamentos no continente. A Protea adminstrava 116 hotéis, com um total de 10.148 apartamentos, na África do Sul (com 79 hotéis), Malawi, Namíbia, Nigéria, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. A rede conta com três marcas, a Protea Hotels, que tem 103 hotéis e resorts voltados para o público em geral, a Protea Hotel Fire & Ice!, com dois hotéis butique, e a African Pride Hotels, com 11 hotéis de luxo.

Já com os lançamentos programados pela Protea, a Marriott informou que nos próximos anos abrirá mais de 20 hotéis na África, com três mil apartamentos.

O portfólio da Protea estará disponível para reservas no site da Marriott ou em seus centros de reservas. Já a integração do programa de fidelidade Marriott Rewards ainda não tem data para acontecer. Por enquanto, é possível fazer reservas apenas pelo site proteahotels.com.

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Estádio da Copa do Mundo na África do Sul oferece esportes radicais para turistas

DURBAN - Até para quem não é entusiasta de futebol, o estádio Moses Mabhida, em Durban, vale a visita. Com uma bela arquitetura inspirada na bandeira sul-africana e uma série de atrações disponíveis, a arena de 68 mil lugares virou símbolo da cidade e funciona plenamente pouco tempo depois de ter completado quatro anos da sua inauguração, e mais de três anos e meio da realização da Copa do Mundo na África do Sul.

O estádio foi transformado num espaço multiuso, com a possibilidade de realização de shows, exposições e atividades turísticas. Ali é possível, por exemplo, pegar uma espécie de bondinho (o SkyCar, por R$ 12) que, em apenas dois minutos, leva turistas ao topo do estádio, a uma altura de 106 metros, onde há uma incrível vista panorâmica do Moses Mabhida e da cidade litorânea a 565 quilômetros de Johannesburgo. Para quem preferir, dá para chegar ao topo do estádio à pé, por meio do “Caminhada da Aventura”, um passeio guiado pelas dependências da arena que já tem histórias para contar: foi onde Brasil empatou com Portugal durante o Mundial de 2010. Até o topo, são cerca de 20 minutos e 500 degraus. Ou ainda, também é possível despencar do maior swing do mundo, uma espécie de bungee jump com pêndulo (R$ 150 o salto) em que o aventureiro “cai” dentro do estádio. Até agora, mais de 23 mil pessoas tiveram essa experiência.

O entorno do estádio também é convidativo. Pode-se alugar bicicletas ou segways para conhecer o que virou um grande parque, usado por turistas de todo o mundo, mas especialmente por moradores de Durban nos finais de semana. E usufruir de cafés, restaurantes, lojas de conveniência e até espaços que entraram para a moda dos casamentos e festas de fim de ano.

— O Moses Mabhida virou um símbolo de Durban. Quem vem à cidade, hoje visita o estádio — diz a diretora para as Américas da South African Tourism, Monika Iuel, ressaltando que ele ainda é palco frequente de artistas internacionais, entre eles Justin Bieber e Lady Gaga.

Em dezembro, abrigou um dos memoriais do ex-presidente Nelson Mandela e recebeu mais de 40 mil pessoas para dar adeus ao líder. Nos próximos meses, terá uma série de eventos, que incluem automobilismo e corridas.

O estádio foi inaugurado antes do Mundial acompanhado de atrasos, greves e preocupação — a obra ficaria pronta a tempo? E, segundo informações oficiais, ele não foi nada barato: custou cerca de R$ 700 milhões de um total de R$ 800 bilhões investidos na infraestrutura do campeonato. Mas, hoje o exemplo é o oposto dos “elefantes brancos” construídos apenas para a Copa e que perdem sua função logo após os jogos. Entre 2010 e 2013, o estádio recebeu 675 mil visitantes em suas atrações pagas, o que gerou 29 milhões de rands (cerca de R$ 6,4 milhões). Em média, a receita mensal do estádio é de 500 mil rands (R$ 110 mil).

Adrenalina a 106 metros

A maior adrenalina que senti na África do Sul nada teve a ver com leões, elefantes ou qualquer outra espécie da vida selvagem. Aconteceu quando me aventurei no swing, um salto de 106 metros numa espécie de bungee jump, que em vez de queda livre, cai em movimento de pêndulo dentro do Moses Mabhida.

A subida é feita a pé pelos degraus da arena esportiva, com uma corda de segurança na cintura. No caminho, alguns supostos corajosos passam por nós, desistindo do salto. Já é motivo para tensão.

Lá em cima, pouco se aproveita a linda vista panorâmica. Colocamos o equipamento, recebemos orientações e... saltamos, com um leve empurrãozinho do instrutor. Não dá nem tempo de pensar em desistir. São poucos segundos que vão de tensão, terror, conformação e, por fim, uma enorme felicidade, talvez por estar viva. Se eu faria de novo? O pior é que sim.

Flávia Milhorance viajou a convite da South African Tourism e da SAA

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Novidades animam a cena hoteleira da Cidade do Cabo, na África do Sul

CIDADE DO CABO - Chegando à Cidade do Cabo, entre a vista inebriante do alto da imponente Table Mountain e as visitas básicas a lugares como Bo Kaap e Waterfront, e as pechinchas da GreenMarket Square, os museus e as praias, a cidade, não para de se reinventar, fazendo também a alegria dos turistas que a visitam pela segunda, terceira ou décima vez.

No centro, a Long Street já não é mais rainha soberana e hoje são as lojinhas descoladas, as butiques exclusivas e os cafés da Kloof Street e arredores que atraem mais os holofotes. O ambiente contemporâneo com lugarzinhos up-to-date é tão forte por ali hoje em dia que até grandes clássicos da cidade, como o tradicional hotel Mount Nelson, também trazem novidades frequentes, acreditando que o equilíbrio entre o clássico e o novo seja o segredo do sucesso.

O tradicional hotel da coleção Orient-Express ainda serve seu indefectível chá da tarde todos os dias, mas agora quem chama mesmo a atenção na área social é o Planet Restaurant & Bar, contemporâneo do décor ao menu, e com direito a mesa do chefe para apreciar o irreverente menu do comandante da cozinha, Rudi Liebenberg, enquanto ele trabalha ao vivo. O bar, trendy como só ele, já foi convertido em um dos principais pontos de encontro da sociedade local e também de turistas em visita à cidade, com decoração moderna, ótima trilha sonora e uma equipe de barmen (liderada pelo simpático Rory) afinadíssima no preparo de drinques clássicos e também de receitas exclusivas da casa.

Outros hotéis mais tradicionais também continuam inovando. O Radisson Blu, que sempre se orgulhou de ser o único hotel na cidade literalmente à beira-mar (tem marina privativa, inclusive), soube agora tirar proveito da localização privilegiada de sua área de lazer (debruçada sobre o Atlântico e com vista para Table Mountain, Robben Island e o Waterfront) para transformar a piscina em palco para uma das mais agitadas happy hours da Cidade do Cabo durante os meses mais quentes.

Uma outra boa novidade da hotelaria da cidade, a Ellerman House transformou recentemente a antiga mansão da família Ellerman num luxuoso hotel de apenas 11 quartos aos pés da colina de Lion’s Head. Localizado na tranquila área residencial de Bantry Bay, os jardins do hotel — onde fica a área de lazer e também é servido diariamente o café da manhã — têm uma das mais espetaculares vistas para o mar da cidade e a casa guarda uma impressionante coleção de arte contemporânea aberta apenas para a apreciação dos hóspedes.

Seguindo o mesmo modelo de exclusividade, abriu as portas na virada do ano o hotel boutique The Marly, localizado na famosa rua à beira-mar de Camps Bay, que anda há meses gerando um zum zum zum na cidade. São também apenas 11suítes, enormes e decoradas com obras de arte, transparências, muito branco e espelhos — com direito a mordomo, vista para o mar e jacuzzi privativa, entre os muitos mimos que promete. Dentro do hotel funciona também uma filial do Umi, badalado restaurante internacional de comida asiática, que serve pratos como tataki de atum, rolinho de lagosta em folhas de arroz e cordeiro picante temperado com chá defumado

Camps Bay, por sinal, continua com tudo. O subúrbio rico e lindo da Cidade do Cabo atrai diariamente muitos turistas estrangeiros e moradores da cidade, seja por suas belas praias (como a Glen Beach dos surfistas ou a Camps Bay Beach mesmo, a maior da área e com areia mais clarinha), novos hotéis boutique, bons restaurantes (o novo The Bungalow tem comida e vista impecáveis) ou, é claro, a sempre agitada vida noturna do bairro, com bares, cafés e nightclubs cheios de áreas ao ar livre e vista para o oceano. O clássico Café Caprice continua trendy — e cheio de gente — como sempre.

E, é claro, quem prefere um jeito mais caseiro e aconchegante de hospedagem sem abrir mão do conforto e das mordomias também encontra na Cidade do Cabo o seu endereço. Os apartamentos para aluguel de temporada Lawhill estão localizados na área mais nobre do Victoria & Alfred Waterfront, bem ao lado do hotel One&Only, e podem ser alugados por períodos curtos, inclusive a partir de uma noite.

Elegantemente mobiliados, os apartamentos estão todos localizados no mesmo edifício e com moderno sistema de segurança, e são oferecidos em opções com um, dois ou três dormitórios, acompanhados sempre de cozinha completa, varanda mobiliada e todas as tecnologias da atualidade incluídas, de internet Wi-Fi a TVs de LED acompanhadas de DVDs, Playstation etc.

Salvo um ou outro pequeno desvio regional para chegar a cada uma das propriedades, e um trecho da R327 para chegar a Gondwana, a N2 e a R43 foram os caminhos por excelência durante quase toda a viagem, sempre em boa situação (apesar das obras constantes em alguns trechos) e com postos de pedágio praticamente inexistentes — devem ser instalados alguns depois da conclusão das melhorias.

Entre praias e vinícolas

O destino seguinte era Constantia, junto à Cidade do Cabo e a mais antiga região vinícola do Hemisfério Sul, com registros históricos que datam desde 1685. Minha base foi o charmoso The Alphen, a apenas 15 minutos distante em carro do centro da Cidade do Cabo. A antiga propriedade, que já foi fazenda e vinícola, recebeu como hóspedes em tempos longínquos gente como Lord Charles Somerset, Mark Twain e Captain Cook. Há pouco mais de dois anos mudou de dono e foi reformada para se transformar no hotel. Mantendo o exterior da propriedade igualzinho ao que era originalmente, The Alphen surpreende os visitantes na parte interior: quartos bem grandes e com decoração vibrante, incluindo couro branco e detalhes e objetos em tons marcantes como dourado ou vermelho.

Hoje são apenas 19 suítes ocupando três casas coloniais do século XVII espalhadas pela propriedade, além do badalado lounge ao ar livre The Rose Bar, o gostoso La Belle Bistro & Bakery (aberto para o dia todo e onde é servido o café da manhã) e o excelente 5 Rooms Restaurant, cozinha gourmet que serve impecáveis menus degustação elaborados pelo chef Fernando Roman — apontado como o melhor da cidade.

Dali é fácil tanto explorar Camps Bay e Clifton Beach e os bairros do Cabo mais próximos dos vinhedos, como curtir as vinícolas vizinhas, como Eagle’s Nest, Klein Constantia e Groot Constantia, entre outras. Nem é preciso pegar carro para explorar o Cabo durante a estada. Os ônibus turísticos CitySightseeing param bem em frente à Groot e de lá seguem para diferentes cantos da cidade.

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Beirando o Atlântico e o Índico, a Rota Jardim, na África do Sul, reúne surfe, safáris e vinícolas (webremix.info)


Os hotéis mais aguardados de 2014 (webremix.info)


Com moeda nacional desvalorizada, África do Sul comemora o aumento no número de turistas

RIO - Os líderes políticos da África do Sul assistiram aterrorizados à desvalorização de sua moeda, o rand, diante do dólar no ano passado, gerando inflação. Mas a indústria do turismo anda se aproveitando dos dólares extras. Enquanto muitos setores têm dificuldade de se reerguer após a recessão de 2009, o turismo se destaca: o rand fraco torna o país mais barato para os visitantes, principalmente os europeus, que vêm curtir o sol africano. A morte do líder político Nelson Mandela, em dezembro de 2013, ainda atraiu todas as atenções e simpatias ao país e já impulsiona mais visitas à terra natal de Madiba.

Mas essa nova fase do setor começou com o impulso da Copa do Mundo de 2010. O crescimento do turismo tem rendido melhores resultados no setor do que em outros tradicionais no país, como mineração e manufatura. Enquanto empresas como a BMW abandonaram os planos de ampliar a presença na África do Sul por conta de relações de trabalho instáveis, o grupo hoteleiro americano Marriott International reforçou a sua presença no país coberto de montanhas, praias e parques, que atrai 9 milhões de turistas por ano. A rede divulgou no ano passado a compra da sul-africana Protea Hospitality, por 2 bilhões de rands (US$ 180 milhões) - um negócio que a tornará a maior operadora de hotéis no Oriente Médio e na Àfrica. O investimento é a boa notícia mais recente para um setor que contribuiu 252 bilhões de rands - cerca de 10% do PIB - à economia sul-africana em 2011, o ano seguinte ao da Copa do Mundo. A mineração rende 6% do PIB do país.

Num ano turbulento como 2012, o número de visitantes estrangeiros subiu mais de 10% para 9,2 milhões.

- Sei que a África do Sul tem problemas. Seria muito burro se não soubesse. Mas este ainda é um país lindo com uma história incrível - afirmou o mochileiro americano Jason Ashton, durante sua passagem pela Table Mountain na Cidade do Cabo, já mirando o próximo destino, a Robben Island. Lá, o ex-presidente Nelson Mandela passou a maior parte dos 27 anos em que esteve preso.

Os administradores da ilha contam que o número de visitantes à ilha aumentou muito desde Mandela morreu em dezembro, aos 95 anos, motivando várias demonstrações de afeto pelo país que o líder político comandou como primeiro presidente negro entre 1994 e 1999. A Robben Island e a Table Mountain consolidaram a posição da Cidade do Cabo como a capital do turismo. Os turistas que passaram pela “Cidade Mãe” gastaram 15 bilhões de rands em 2012, mais do que os 12,4 bilhões em 2009.

“O valor da Cidade do Cabo para Mandela, que escolheu a cidade para morar depois de décadas preso, certamente atrairá muitos turistas após a morte do político”, resumiu o jornal “New York Times” ao colocar a cidade no topo da lista de “52 lugares para visitar em 2014”.

A maioria dos turistas vêm do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Europa, embora isso começa a mudar.

- Por enquanto, os resultados de 2013/2014 são positivos e esperamos que a libra forte ajude a trazer mais turistas do Reino Unido - afirmou o diretor-chefe do órgão oficial de turismo da Cidade do Cabo. - Mas também vemos um aumento de visitantes do Brazil, da China e da Índia.

A maior mudança vem da China. O número de chineses triplicou desde 2009, rebaixando os franceses ao quarto lugar, no ano passado, na lista de países emissores de turistas para a África do Sul. O turismo emprega um a cada 12 empregos na África do Sul e o governo espera que essa contribuição à economia nacional cresça para 500 bilhões de rands no final da década. Com isso, seriam criados 225 mil vagas de trabalho num país com uma taxa de 25% de desemprego.

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Leão mata leoa em frente a visitantes no zoológico de Dallas

RIO - Uma cena rara chocou quem visitava o Zoológico de Dallas, no Texas, no último domingo. Por motivos ainda desconhecidos, um leão atacou uma leoa e a matou, na frente do público. A fêmea era conhecida como Johari, tinha cinco anos de idade e acabou morrendo devido a ferimentos profundos no pescoço. Com a exceção do espaço dedicado aos leões, fechado, o zoológico continua funcionando normalmente.

Conforme noticiou a BBC, os cuidadores dos animais afirmaram que ambos leões haviam convivido pacificamente nos últimos cinco anos e que esse caso era inédito no zoológico. Em comunicado oficial, a vice-presidente de operações e bem-estar de animais da instituição, Lynn Kramer, disse que “em 35 anos como veterinária nunca havia visto algo parecido” e que achava impossível que o incidente voltasse a acontecer. A veterinária explicou que leões podem atacar outros machos e até mesmo filhotes, mas raramente se voltam contra fêmeas como Johari.

Testemunhas disseram à rádio local WFAA que pensaram se tratar de uma brincadeira entre os dois animais. Quem presenciou a cena se espantou pelo fato de que os outros quatro leões que estavam no mesmo ambiente continuaram agindo como se nada anormal estivesse acontecendo.

De acordo com a direção da instituição, todos os cinco leões do zoológico tinham idades aproximadas, cerca de cinco anos. Os dois machos, Dinari e Kamaia, são irmãos, e não foi divulgado qual deles atacou a leoa. Assim como as três fêmeas, Johari, Lina e Jasiri, são irmãs. Johari era apontada como a favorita dos funcionários do Zoo.

Até que se descubra o que pode ter ocasionado o ataque, os responsáveis decidiram separar os dois leões machos das fêmeas restantes. O leão que provocou a morte de Johari está isolado e a direção já descartou sacrificar o animal.

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Hotel na Tanzânia inaugura suíte embaixo d'água

RIO - Não basta chegar até a pequena ilha Pemba, no arquipélago de Zanzibar, na costa da Tanzânia, na África. Para tornar a experiência ainda mais única, hóspedes do The Manta Resort podem passar uma noite em uma suíte parte submersa, com janelas para observar a vida marinha de perto. A suíte tanzânia fica a 250 metros da costa, possui três andares. No nível do mar, fica uma pequena área de estar e o banheiro. No andar de cima, há um terraço com espaço para tomar sol. O quarto fica submerso a quatro metros abaixo do nível do mar. À noite, pequenas luminárias afixadas nas janelas atraem e iluminam lulas e polvos; durante o dia, vêem-se mais peixes. O resort de 16 quartos é muito procurado por mergulhadores por conta dos recifes na ilha e arredores.

A façanha arquitetônica é obra da empresa de design sueca Genberg Underwater Hotels, que tem no currículo a The Utter Inn, quarto submerso em um lago da Suécia.

Uma diária para casal, no quarto, custa US$ 1.500. Ainda é possível reservar para dezembro.

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Férias à vista: confira roteiros memoráveis para se despedir de 2013 e começar bem 2014

RIO - O excesso de opções às vezes dificulta na hora de decidir. E, nos últimos anos, com a chegada de novas aéreas ao Brasil, só aumenta o número de destinos ao alcance de um voo direto ou de uma conexão rápida. Neste ano, Ethiopian, Cubana de Aviación e Etihad lançaram voos; e a Royal Air Maroc chega em dezembro. Assim, lugares que pareciam inusitados como a África do Sul — que passou a ter voos regulares entre São Paulo e Johannesburgo a partir de 1994, pela South African Airways — já são considerados um opção clássica. Outros destinos hoje despontam como, digamos, ousados: neste ano, algumas operadoras apostaram em viagens para Lapônia finlandesa no Natal e para a Ilha da Madeira no réveillon. Na hora de escolher para onde viajar, fatores como tempo e custo-benefício ajudam a filtrar as opções. Entrevistando operadores de turismo, selecionamos opções para as férias de fim de ano e janeiro, entre roteiros clássicos, ousados e brasileiros. A julgar por dados recentes do Banco Central, certo é que muitos vão botar o pé na estrada. Só em agosto batemos o recorde de gastos no exterior, à revelia das oscilações do dólar: US$ 2,2 bilhões; de janeiro a agosto, já somam o recorde de US$ 16,8 bilhões. Isso só com o exterior. Mas muitos preferem viajar pelo país, e o Nordeste é o destino mais desejado: uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas para o Ministério do Turismo mostrou que, dos que vão viajar até dezembro, 55% têm vontade de ir para lá.

Janeiro: a certeza de sol e neve

Com um verão de dias ensolarados garantidos, o Nordeste tem sempre o mês de janeiro como um dos melhores do ano. Entre os nove estados, Pernambuco se destaca pelos investimentos em turismo: Recife recebeu projetos de renovação do porto; Olinda tem cuidado de seu centro histórico; e outros trechos litorâneos entraram no radar.

— Pernambuco fez um bom trabalho para divulgar destinos além de Porto de Galinhas, como a Praia dos Carneiros — comenta o diretor de vendas e da rede de varejo CVC, Roberto Vertemati.

O Sul da Bahia vê crescer lugares como a Praia do Espelho, Caraíva, próximos a Porto Seguro, ou ainda Alcobaça (de onde saem barcos para Abrolhos), Prado e Corumbau, com praias mais tranquilas.

O sol é garantido no verão da África do Sul. O número de brasileiros por lá cresceu 44,7% em 2012, em comparação com o ano anterior.

— São só oito horas de voo entre São Paulo e Johannesburgo. Tão perto quanto Miami. E oferece uma viagem que alia safári fotográfico à cidade, além da gastronomia e dos vinhos da Cidade do Cabo. Todas as idades curtem — diz a diretora de Marketing da Queensberry, Eby Piaskowy.

Para aproveitar o novo voo da Royal Air Maroc, entre Casablanca e São Paulo a partir de 9 de dezembro, operadoras estão oferecendo pacotes para a alta temporada. É inverno, o que significa temperaturas amenas (20° C) no sul do país. Na região italiana da Toscana o termômetro pode registrar valores negativos, mas o destino fica mais barato e menos concorrido em janeiro — e não chove.

No Hemisfério Norte, a neve fofa das estações de esqui americanas já é um clássico. O American Airlines SkiClub vende pacotes há 12 anos no Brasil com parte aérea, hotel e passes para 16 estações. Na última temporada, o programa levou 15% a mais de brasileiros que na de 2011/2012.

Dezembro: festas com praia

Quem escolhe as duas últimas semanas do ano para viajar deve ficar de olho nas tradições do país estrangeiro para onde pretende ir. Em Buenos Aires, a maioria dos portenhos aproveita o feriado do Ano Novo para fugir para o litoral. O mesmo ocorre em Montevidéu. De tal forma que às vezes é difícil até achar táxi para voltar para o hotel depois da ceia ou da festa. Viajar no Natal para metrópoles europeias, no inverno, pode ser decepcionante, pois muitos museus e lojas fecham no dia cedo no dia 24 e o dia 25 todo— na maioria das capitais; e, nas cidadezinhas, então, é pior, não se encontra quase nada funcionando.

Por isso mesmo, a maioria procura atividades ao ar livre, de preferência, sol e festa. No Mundi, site de buscas de passagens e hotéis, cinco cidades da América do Sul estavam entre as mais procuradas; entre elas, Punta del Este, no Uruguai, e Cartagena, na Colômbia. As duas têm réveillons animados e ensolarados, mas a primeira ainda é a escolha da maioria dos brasileiros pela proximidade (se só achar voos para Montevidéu, a capital está a duas horas de Punta) e os preços.

— Punta del Este une ótimas praias, esportes, compras, vida noturna, cassinos e gastronomia, além de festas de fim de ano inesquecíveis — conta Tomas Perez, presidente da Teresa Perez Tours, que está com pacotes de sete noites (sem aéreo) para o resort Mantra por US$ 5.075.

O badalado Conrad, que tem cassino 24 horas em Punta, promove grandes festas de réveillon; e tem voos fretados do Rio até lá. Na virada, o hotel reserva no mínimo quatro noites (de 29 de dezembro a 2 de janeiro) por US$ 1.596. Mais intimista é o Fasano las Piedras, na cidade de La Barra (pertinho de Punta e associado ao Leading Hotels), que só faz pacotes de sete noites, por US$ 15.400 no bangalô — incluindo uma garrafa de champanhe para a virada. A ceia custa mais US$ 450 (mais 10% do serviço).

As praias de Cancún fazem parte do cardápio da maioria das operadoras. Não só pelos vários tons de azul das águas, a gastronomia e a cultura mexicanas, como também pelo bom serviço, a proximidade e os preços.

Dubai é menos pé na areia e mais salto alto. Mas o show de fogos de artifícios, que explodem ao longo dos 830 metros de altura do edifício (ainda) mais alto do mundo, o Burj Khalifa, tem atraído cada vez mais gente. Essa é a melhor época do ano na questão temperatura: varia entre 20°C e 30°C.

— A virada em Dubai normalmente envolve uma festa mais sofisticada, dentro de um hotel. A maioria combina Dubai com Jordânia, Maldivas, Seychelles ou outros destinos. Mas quase todo mundo para lá — diz Ronnie Corrêa, diretor da Abreu no Brasil, que já vendeu todos os pacotes para o emirado.

Também aposta em Dubai a Agaxtur, com a vista da queima de fogos do Burj Khalifa do Jumeirah Beach, num pacote de US$ 1.768 sem aéreo por sete noites; e a Queensberry, que a cada ano promove uma festa diferente no emirado. No ano passado, a operadora montou uma tenda no deserto e fez um jantar no dia 26 de dezembro comemorando antecipadamente a virada. A grande noite é Jumeirah Beach; e o programa completo de oito noites sai por US$ 7.126, com bilhetes aéreos e traslados.

Outro destino que tem festas sofisticadas é a Ilha da Madeira, território ultramarino de Portugal. Conhecida por seu polo hoteleiro competitivo e de qualidade, a ilha tem festas animadas e luxuosas nos maiores hotéis.

Quem quer fugir do Rio para um lugar mais sossegado durante o réveillon, pode recorrer ao verde de Visconde de Mauá, numa época em que as cachoeiras estarão menos frias mas chove com frequência. As charmosas pousadas costumam preparar ceias e o público, em geral, é composto de casais. A Chapada Diamantina, na Bahia, tem um público mais variado e festas de ruas. Em Lençóis, cidade com maior infraestrutura e aeroporto, as pousadas fazem festas. Na pequena Andaraí, tem festa de rua animada à beira do Rio Paraguaçu.

Natal: Preços melhores com ou sem Noel

A semana do réveillon tem os preços mais altos da alta temporada, em comparação a janeiro e ao Natal, segundo a agência online Atrápalo. O diretor de vendas e da rede de varejo da CVC, Roberto Vertemati, acrescenta que os preços chegam a ser 30% maiores.

Quem viaja só na semana do Natal encontra preços mais amigáveis. Em lugares badalados, como Búzios, a diferença pode chegar a R$ 8 mil, como nos pacotes de Natal e réveillon do Insólito.

Em Gramado, palco do Natal Luz, uma das festas mais famosas do Brasil, quase não há mais vagas em hotéis. Cidadezinhas vizinhas como Canela e Nova Petrópolis estão lotadas. A saída de última hora é se hospedar em cidades próximas, como São Francisco de Paula e Caxias do Sul, a aproximadamente 30 quilômetros de Gramado. A CVC já não tem mais saídas após 14 de dezembro. Mas a TAM Viagens e a New It ainda oferecem o destino.

A Lapônia, cujo Papai Noel oficial já inclusive desfilou pelas ruas de Gramado, faz sucesso como programa ousado da Tereza Perez e da Queensberry, que perpassa o trecho finlandês.

Quem não quer se preocupar com a ceia de Natal pode embarcar em um dos transatlânticos que estarão na costa brasileira em dezembro. O MSC Orchestra, que ficará baseado no porto do Rio, fará um cruzeiro de oito noites, com paradas em Buenos Aires, Punta del Este e Ilhabela. Quem tiver disposição de ir até Santos, poderá conhecer o MSC Preziosa, que fará um cruzeiro de sete noites, entre 19 e 26 de dezembro, parando em Búzios, Salvador, Ilhéus e Ilha Grande. Os preços começam em US$ 1.010 por pessoa em cabine dupla.

Uma opção mais refinada é o Seven Seas Mariner, da Regente Cruises. O navio de luxo fará um cruzeiro de 15 dias saindo de Buenos Aires no dia 20 de dezembro para o Rio. A noite de Natal será no litoral uruguaio, em Punta del Este. Custa a partir de US$ 6.329 por pessoa.

Para escapar do calor, e curtir um clima alpina com belas áreas verdes, uma ideia é fazer como a presidente argentina Cristina Kirchner e passar o Natal na Patagônia, em cidades como El Calafate e San Martín de los Andes — ambas se enfeitam para a alta temporada.

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Renovação feita com cores e jazz em Newtown (webremix.info)


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